Poucos dias após a morte da mãe de Justine, realizou-se a cerimônia de casamento. Os convidados não eram muitos mas chamaram a atenção da moça. Onde estariam os convidados de seu noivo?
O mercador tirou-lhe a dúvida. Não tinha parentes e seus contatos eram apenas com os clientes de seu pai. Sua mãe, com quem morava em uma cidade próxima à Marseille não participava de festas. Justine a conheceria logo após o casamento e com ela viveria na fazenda da família. A moça temeu.
Chegaram na fazenda alguns dias depois do casamento. Justine entrou na sala de sua nova casa. A fazenda era alta e os móveis rústicos e de bom gosto. Afeiçoou-se por aquele lugar. A sala possuía muitas portas. De uma delas saiu uma jovem senhora negra, com olhos verdes brilhantes. Aproximou-se do casal, abençoou o filho com palavras ditas em língua iorubá.
O rapaz recebeu a benção e disse:
_ Eis aqui minha esposa, Justine!
A jovem senhora colocou-se diante da moça. Fixou seu olhar nos olhos de Justine com semblante de seriedade. Tocou a pele da moça e proferiu uma benção. Justine sorriu. A jovem senhora também sorriu.